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sábado, 22 de setembro de 2012

05 - Desejo


Definitivamente, eu não sabia o que havia acontecido com Demetria. Quando ela chegou em minha porta oferecendo-se para me ajudar na festa de Samantha, não soube o que dizer ou fazer, ou ate mesmo pensar, confesso. Ate mesmo pensei que ela queria algo em troca, mas ela havia sido tão doce com Sam que me fez ceder. Também teve o fato dela ter olhado pra minha princesa de um modo fraterno, um jeito quase de irmã, aquilo ficou em minha cabeça. Eu queria saber o que se passava com Demetria.
Quando ela foi embora, eu subi pra o quarto de Samantha que dormia feito um anjo agarrada com o Sr.Tomino. Vendo aquela cena imaginei Demetria ao meu lado, nós estávamos abraçados enquanto víamos Sam dormir e ela dizia “nossa princesa tá crescendo, amor!” e eu a beijava, logo depois nós íamos pra o meu quarto e tínhamos a melhor noite de sexo que um homem pode ter com uma mulher.
Eu sou realmente muito ridículo! Era mais que obveio que Demetria nunca, jamais iria querer algo comigo, ela era solteira, linda e poderia ter o homem que quisesse aos seus pés, com certeza ela não iria querer-me. Afinal, eu não tinha muito a lhe oferecer. Eu tinha um filha de três anos e era extremamente ocupado, vivia praticamente para o trabalho quando não estava com Sam, acho que naquele momento da minha vida não havia lugar para uma mulher. E Demetria era uma mulher independente e parecia quere formar uma família com um homem descomprometido e que já não tivesse com ele uma filha, mas o que ela fez hoje contradiz tudo isso, fez parecer que ela desejava ao menos ser minha amiga, minha e de Sam. Mas eu como homem e por deseja-la não podia e nem queria ser apenas um amigo para ela, e mesmo que quisesse eu não conseguiria.
Depois de muito pensar fui para minha cama. Para mau azar ou sorte, vai depender do ponto de vista de quem ler, meu quarto dava de frente para o dela. E para piorar a situação quando entrei no meu quarto a vi. Ela esta de costas par mim e sem nada que cobrisse a sua pele branca. Demetria estaca completamente nua, tinha apenas uma calcinha rosa bebe que tampava a sua bela bunda. Eu fiquei paralisado, ela uma visão digna de deuses. E mais pensamentos obscenos me vieram à cabeça – qual é?? Eu sou homem e tenho desejos sexuais posso? – imaginava-me beijando todo aquele corpo, a sua boca junto a minha, os braços envolta do meu pescoço enquanto eu a segurava pelas coxas torneadas, ela distribuindo beijos pelo mesmo local, imaginava como seria o som da sua doce voz enquanto estava no auge do prazer. Eu realmente tinha que para com esses pensamentos. Ela pôs uma camisola rosa era um rosa claro, um pouco mais claro do que o da calcinha, que dava pouco contraste a sua pele alva. Os cabelos loiros estavam espalhados em belas ondas pela costa. Também estava inclinada, pois passava hidratante nas coxas torneadas. Aquela imagem era quase a visão do paraíso, pois só seria o paraíso completo se eu estivesse a observando da cama, a mesma me chamava de amor e beijava-me com paixão.
Os fatos seguintes foram muito rápidos: ela de repente virou e me viu. Eu rapidamente abaixei-me e bati a cabeça no chão, causando um alto barulho e imediatamente ouvi a doce gargalhada de Demetria.
- Joseph, que coisa feia! – ela falava com vestígios da sua gargalhada.
- oh... Me desculpe! – levantei e nem preciso dizer que estava vermelho.
- o que                 estava fazendo? – ela se apoiou na pequena parede de madeira que tinha na varanda do quarto dela.
- foi sem quere. Juro!
- de novo: o que estava fazendo?
- tava entrando e vi você, mas já estava vestida – apresei-me em dizer.
- rsrsrs... Você é engraçado. Não tem problemas. Mas eu queria mesmo falar com você.
- diga – eu encostei-me na porta que dava pra a pequena varanda do meu quarto.
- será que amanhã, à noite, você e a Sam poderiam vir aqui?
- claro. Mas por qual motivo a madame deseja o comparecimento dos plebeus em vossa casa?
- oh plebeu, preciso saber o que a pequena camponesa deseja, mas venham escondidos! A realeza não pode sonhar com nosso envolvimento, camponês. – ela entrou na brincadeira e logo depois gargalhamos alto.
- tudo bem! Amanhã eu e minha princesa vamos ai.
- ok. Boa noite de novo Joseph!
- Boa noite Demetria.
Ela entrou e fechou as cortinas. Eu sorri de canto e suspirei. Ela definitivamente está mexendo comigo.
                                                       *****
- pai! – a minha pequena veio correndo em minha direção. Eu a esperava na siada da escola, já era final de tarde.
- calma, bebe! Assim você vai me derrubar!
- você tá muito fraco papai. – ela pulou no meu colo.
- eu não estou fraco. É você que está crescendo e ficando pesada. – falei colocando o cinto de segurança nela.
- Tá me chamando de goda? – ela cruzou os braços e me olhou raivosa.
- jamais amor! É que quando as pessoas crescem elas têm que engordar para serem saudáveis, entendeu?
- tá bom. Pai, eu já falei com a Meg e a Vic...
- suas amigas?
- é. Elas disseram que vã para minha festa.
- e eu posso saber em que dia vocês marcaram?
- na sexta-feira. Elas pedilam o seu numelo pros pais delas ligalem pô senhor, tá bom?
- ok. Mas você não acha que sexta-feira é muito em cima não?
- não... agente vai ver a Demi hoje?
- vamos, mas só mais tarde.
- eba!
Sam logo desatou a falar sobre seu dia na escola. Eu fiquei pensando, imaginado como Demetria estaria hoje, a idealizei de todas as formas e em todas ela estava linda como uma bela estrela.
Quando chegamos Sam correu para dentro da casa. Eu fiquei observando a casa vizinha, estava tudo escuro isso queria dizer que ela ainda não havia chegado. Algo em mim queria que ela chegasse logo, queria estar na presença dela, sentir o perfume doce que ela usava, queria ver o belo sorriso que sempre iluminava sua face, além disso, queria tê-la em meus braços. Tal pensamento era impossível de torna-se real.
                                                      ***
Já passava das 20:30 e nenhum sinal de que Demetria havia chegado.
- pai, tô com fome. – Sam fez o mesmo biquinho fofo de sempre.
- eu tô tentando fazer algo dessente para comermos.
- isso num vai plestar! – ela bateu a pequena mão na testa, balançou a cabeça negativamente e saiu da cozinha. Eu apenas rir. É... Ela estava certa, mas não custava tentar.
Tentava fazer macarrão e bacon. Eu sei que não é uma comida muito saudável para crianças, mas ou era isso ou panquecas com cobertura de chocolate. Então escuto a campainha e logo depois o grito fino de Sam dizendo que atenderia a porta.
- pelo amor de Deus, salva a minha casa! O papai tá cozinhando!
Olhei para a porta da cozinha e Sam puxava Demetria pelo braço e essa gargalhava do comentário de Sam. Eu já tinha ouvido sua risada noite passada, mas não a tinha visto e realmente ela ficava ainda mais linda quando a fazia. Ela logo olhou pra mim e esboçou o mais belo sorriso e eu o retribui.
- o que está fazendo? – ela perguntou chegando perto de mim, enquanto Sam corria em direção a sala para assistir Bob-Esponja.
- macarrão e bacon. Quer jantar melhor?
Ela riu nasalado – sim! Joseph você não vai dar isso para sua filha né?
- essa era a intenção.
- Joseph, ela terá uma baita dor de barriga.
- como cê sabe se não gosta de crianças?
- eu tenho uma sobrinha e uma irmã mais nova?
- ah... e você ainda não gosta de crianças?
- não é que eu não goste... é que já tive crianças demais na minha vida.
- e então não suporta mais as crianças?
- eu não quero falar sobre isso.
- tubo bem. Mas então o que você me indica fazer?
- teve sorte de que hoje eu trouxe algumas comidas do restaurante.
- hum... hoje eu vou comer bem e de graça?
- é, mas não se acostuma não.
- pode deixar. Chama a Sam pra mim?
Quando virei-me para olha-la sem querer esbarrei na panela do bacon e a mesma caiu fazendo um grande barulho que se juntou a risada de Demetria.
- ai, ai, ai... minha barriga – ela ria descontroladamente, com a mão na barriga.
- sinceramente, não vejo graça.
-Joseph, você é muito desastrado!
- me ajuda risadinha.
- como? – ela ergueu a sobrancelha esquerda e cruzou os braços na frente do peito.
- risadinha! Você rir por tudo Demetria.
- você que é extremamente desastrado e bobo.
“só quando estou com você” pensei.
Demetria se agachou e logo depois fui eu. Ela me ajudou a pegar os pedaços de bacon e quando eu fui pegar o ultimo pedaço quando sinto a mão fria de Demetria sobre a minha. Logo levantei o rosto e encontrei os olhos castanhos mel de Demetria, a mesma também olhava em meus olhos e meu olhar se dividiu entre sua boca e seus olhos. Ela também me fitava com intensidade, ergui minha mão e toquei o rosto de Demetria, ela fechou os olhos e logo meu polegar chegou aos lábios macios. Eu já podia sentir a sua respiração em meu rosto, tinha os olhos fechados e chegava cada vez mais perto do paraíso que deveria ser o beijo de Demetria...
Continua...

Mirras do meu coração desculpa a demora. E que esse mês foi muito agitado pra mim, domingo (30)  tem a segunda fase da minha prova e eu tava estudando, confesso que o cap ia ser maior só que eu resolvi divide, o proximo vai ser cheio de emoção!!! Beijos :*
AHHHHHHHHHHH eu to tão feliz tenho 70 seguidores, obrigada gente e espero que as novas seguidoras gostem da fic :D
4 contes pro proximo [ resposta do cap passado Aqui ]